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Incêndios: Fogo de Chaves já queimou "centenas de hectares"

30 de julho de 2020 às 21:35
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Ainda sem poder precisar a área afetada, o presidente Nuno Vaz estima que tenham ardido "centenas de hectares" sobretudo de mato e pinhal.

O incêndio que deflagrou hoje em Vila Verde da Raia queimou "centenas de hectares" de pinhal, mato, culturas agrícolas, alguns armazéns agrícolas, instalações de animais e provocou ferimentos num bombeiro, disse o presidente da Câmara de Chaves.

O fogo deflagrou pelas 13:30 perto da aldeia raiana de Vila Verde da Raia e, pelas 21:00, estava a ser combatido por 252 operacionais e 83 viaturas.

Ainda sem poder precisar a área afetada, o presidente Nuno Vaz estima que tenham ardido "centenas de hectares" sobretudo de mato e pinhal.

"Houve alguns anexos, armazéns e pequenas instalações de animais que também foram consumidas pelo incêndio. Não temos registo e de nenhuma habitação que tenha sido tomada pelo incêndio mas a verdade é que teve danos ambientais, patrimoniais, em culturas agrícolas como palhas, fenos, estábulos e alguns animais", referiu.

O "verdadeiro impacto" do fogo só poderá ser feito após a extinção.

"Mas, podemos dizer que, em diferentes momentos, estiveram em grave risco muitas habitações e temos que deixar uma palavra de agradecimento ao comando e a todas as corporações de bombeiros envolvidas nesta ação", frisou.

Nuno Vaz referiu ainda que um bombeiro da corporação de Vidago (Chaves) sofreu queimaduras durante o combate e foi transportado para avaliação numa unidade hospitalar.

O autarca disse que foram preparados meios da Proteção Civil Municipal, como carrinhas e um autocarro, para a evacuação de casas, o que não chegou a acontecer.

O incêndio teve, segundo o presidente, "quatro ignições com algum afastamento entre elas" e apesar "de ter sido combatido com bastante intensidade no início, com cerca de 70 bombeiros, não foi possível contê-lo e progrediu em direção às localidades de Vila Frade, Santo António de Monforte, Mairos, Travancas e chegou a Argemil da Raia".

"Foi um fogo que progrediu com muita intensidade, fruto da temperatura muito elevada e do vento forte, e fez cerca de 15 a 20 quilómetros em linha reta", referiu.

Nas primeiras horas a preocupação dos operacionais, de acordo com Nuno Vaz, "concentrou-se muito na proteção do perímetro das zonas habitacionais".

"Os meios foram mobilizados sobretudo para proteger as habitações e as vidas humanas. Neste momento, não há nenhuma aldeia em perigo e os meios já estão concentrados no combate ao incêndio propriamente dito", salientou.

Nuno Vaz disse que se espera que, "com o cair da noite e a diminuição da temperatura e da intensidade do vento e de colocação de mais meios no terreno, nomeadamente três máquinas de rasto, se possa conter e depois eliminar o incêndio.

Durante a tarde, chegaram a estar nove meios aéreos no combate ao fogo.

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