"Não é possível o estabelecimento de nexo de causalidade entre a demora e o desfecho fatal verificado uma vez que as probabilidades de sobrevivência seriam bastante limitadas, quase nulas, atento o quadro clínico do utente", concluiu a Inspeção Geral das Atividades em Saúde.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) rejeitou esta sexta-feira uma relação direta entre a morte do utente de Vendas Novas, no distrito de Évora, e a greve dos técnicos do INEM no final de 2024.
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"Não é possível o estabelecimento de nexo de causalidade entre a demora e o desfecho fatal verificado uma vez que as probabilidades de sobrevivência seriam bastante limitadas, quase nulas, atento o quadro clínico do utente", concluiu a IGAS.
Em causa está a morte de um utente, de 73 anos, residente em Vendas Novas, no dia 31 de outubro de 2024, que originou a abertura de um inquérito ao atendimento realizado pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
O inquérito foi instaurado em 27 de maio, tendo o relatório sido concluído na passada quarta-feira.
A IGAS já concluiu as investigações a sete das 12 mortes registadas durante a greve dos técnicos do INEM às horas extraordinárias, que arrancou em 30 de outubro e foi suspensa a 7 de novembro, mas que no dia 4 de novembro coincidiu com uma greve geral da administração pública.
O MP tem seis inquéritos em investigação a mortes ocorridas durante a greve do INEM.
O relatório foi remetido ao Conselho Diretivo do INEM, ao Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alentejo Central, ao Ministério Público (MP), à Procuradoria da República da Comarca de Montemor-o-Novo, onde corre um inquérito judicial, e ao Ministério da Saúde.
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