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Hells Angels obrigados a apresentar-se na esquadra todas as semanas

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 12 de novembro de 2019 às 11:30

Motards não podem sair do país, falar entre si e de participar em concentrações. Juíza justifica libertação com complexidade do caso, com o pouco tempo que teve para o analisar (um mês) e com estratégia das defesas.

No despacho que ordenou a libertação dos 36 Hells Angels presos preventivamente e dos quatro em prisão domiciliária, a juíza de instrução do caso, Conceição Moreno, estabeleceu novas medidas de coação, que incluem a proibição dos Hells Angels participarem em qualquer evento motard, para acautelar o perigo de fuga, continuação da atividade criminosa e de perturbação do inquérito. A magistrada judicial explica ainda longamente os motivos que levaram à libertação dos suspeitos por excesso de prisão preventiva. Eles incluem a complexidade do caso, o facto de ter tido apenas um mês para o analisar e também a estratégia adotada pelas defesas.

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