O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional iniciou esta segunda-feira uma greve nacional.
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) iniciou esta segunda-feira uma greve nacional, que se prolongará até sexta-feira. Os principais motivos da greve são pagamento imediato do subsídio de turno nocturno e o problema da escala de trabalho.
Jorge Alves, presidente do SNCGP, disse à agência Lusa que os dados sobre a adesão à greve ainda não estão disponíveis. Contudo, expressou o descontentamento dos guardas por não ser implementada uma escala de trabalho, proposta pelo sindicato.
O SNCGP "não chegou a acordo" sobre as escalas de trabalho, apesar de já ter sido avançado pelos serviços prisionais, a semana passada, que a matéria tinha sido negociada.
Além dos horários de trabalho, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional exige que seja alterada a tabela remuneratória consoante a da Polícia de Segurança Pública (PSP), exigindo ainda o pagamento imediato do subsídio de turno nocturno.
Outra das razões que levaram os guardas prisionais a marcar a greve nacional de cinco dias foi a questão da promoção dos guardas principais, cuja negociação, segundo Jorge Alves, decorre há quase um ano sem estar concluída.
O sindicato diz ainda ter realizado esta greve contra "a postura e a prepotência da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, nomeadamente na pessoa do director-geral (Celso Manata) para com o corpo da guarda prisional".
Este último diferendo, explicou Jorge Alves, tem a ver com "o peso disciplinar e com as ameaças" feitas aos guardas prisionais de que serão sancionados disciplinarmente se durante a greve não deixarem entrar viaturas nos estabelecimentos prisionais.
Prende-se ainda, adiantou, com o facto de o director-geral acusar os guardas prisionais de "falhas graves de segurança" e não apontar a falta de meios humanos e de equipamentos para assegurar essa mesma segurança nas prisões.
A greve teve início às 00:00 desta segunda-feira e termina às 23:59 de sexta-feira, segundo o aviso prévio enviado hoje ao primeiro-ministro e à ministra da Justiça e director-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, entre outras entidades.
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