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Em Setúbal, Coimbra e Lamego os agricultores já estão de regresso a casa. Maria do Céu Antunes terá prometido respostas e reuniões para a próxima semana.
Os agricultores de Setúbal, Coimbra e Lamego começaram a desmobilizar na tarde desta sexta-feira (2), após terem concluído o segundo dia de protestos pela valorização do setor.
JOSÉ COELHO/LUSA
O recuo terá acontecido depois de a ministra da agricultura, Maria do Céu Antunes, ter prometido reuniões para a próxima semana com os demais manifestantes, assim como respostas aos diversos problemas apresentados. Sabe-se que no caso dos agricultores do Baixo Mondego o encontro de duas horas e meia, entre uma delegação de seis agricultores e a governante, resultou na promessa da construção da barragem de Girabolhos, em Seia. O projeto, que é considerado de extrema importância para a gestão da bacia hidrográfica do Mondego, foi concebido na segunda metade do século XX, mas nunca saiu do papel.
Para o próximo encontro, que será em modo presencial, deverão ser ainda discutidas questões especificas viradas para as culturas do milho e do arroz. No caso dos fruticultores que se manifestaram em Lamego, ainda não se sabe o que ficou prometido, no entanto, citado pela Lusa, João Calhau assegura: "Não íamos desmobilizar sem que tivéssemos alguma coisa de concreto".
Assim como acontece no caso dos agricultores que se manifestaram na A24 em Lamego, e que vêm de terras como Moimenta da Beira ou Tarouca, também em Setúbal ainda não é conhecido o conteúdo da conversa. Aquilo que se sabe é que as garantias do Governo em encontrar respostas foram suficientes para suspenderem os protestos.
"Há um compromisso por parte da senhora ministra de encontrar algumas respostas e de nos voltarmos a encontrar na próxima semana. Até lá, vamos aguardar", disse aos jornalistas José Estêvão.
As manifestações já duram há dois dias. Esta sexta-feira foi a vez dos agricultoresbloquearem os acessos à Ponte Vasco da Gama, ainda que o Governo já tenha anunciado um pacote de ajuda de mais de 400 milhões de euros.
Ainda assim, Portugal não é exceção. Um pouco por toda a Europa também estes protestos se têm feito sentir. Em França sabe-se que já, pelo menos, 15 agricultores foram detidos. Já na Bélgica as manifestações ficaram marcadas peloderrubar de uma estátuae pela queima de pneus, caixas de cartão e feno, junto ao Parlamento Europeu.
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