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Grupo Vita: um agressor sexual pediu-lhes ajuda

Raquel Lito
Raquel Lito 12 de dezembro de 2023 às 21:54

A equipa de psicólogos que recebe as denúncias de crimes sexuais, alegadamente cometidos por padres ou leigos, refere um caso raro: o presumível abusador procurou-os e está a receber acompanhamento terapêutico. Nos primeiros seis meses de atividade, os profissionais sinalizaram 39 vítimas. O balanço foi apresentado nesta terça-feira, dia 12.

Raramente um agressor sexual assume a culpa e pede ajuda, de forma voluntária, mas aconteceu com um jovem adulto inserido na Igreja católica portuguesa. Este leigo poderá ser, conforme o nome indica, catequista ou seminarista. Contactou o Grupo Vita (acompanha e previne situações de violência sexual na Igreja), há pouco tempo, empurrado pela estrutura eclesiástica. Desde então, é acompanhado por uma psicóloga no Porto, sob a supervisão de Ricardo Barroso, também psicólogo e pertencente ao núcleo consultivo do Vita.

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