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Entre os museus e monumentos encerrados contam-se o Mosteiro dos Jerónimos, o Palácio de Mafra e a Fortaleza de Sagres.
A greve ao trabalho em dias feriados dos trabalhadores dos museus e monumentos nacionais encerrou hoje, pelo menos, 10 equipamentos em todo país, incluindo Mosteiro dos Jerónimos, Palácio de Mafra e Fortaleza de Sagres.
Greve encerra museus e monumentos como Mosteiro dos Jerónimos, Palácio de Mafra e Fortaleza de SagresMariline Alves
Segundo o balanço feito à Lusa pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), ao final da manhã estavam encerrados, pelo menos, 10 equipamentos devido à paralisação que se prolonga há mais de um ano.
Em Lisboa, a adesão à greve levou ao fecho do Mosteiro dos Jerónimos, Museu Nacional dos Coches e Palácio Nacional da Ajuda.
Estão também encerrados, segundo a dirigente sindical Catarina Simão, o Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, o Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, o Museu de Lamego, o Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, o Real Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, o Palácio Nacional de Mafra e a Fortaleza de Sagres.
Os trabalhadores de portaria e vigilância dos 38 museus, palácios e monumentos nacionais, tutelados pela empresa pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP), regressaram hoje à greve, para exigir a "justa compensação" do trabalho prestado em dias de feriados.
A paralisação em dias de feriados, convocada pela FNSTFPS, decorre desde a Páscoa, em abril, mas os trabalhadores já tinham estado em greve durante vários meses em 2024 pelo mesmo motivo.
"Estes trabalhadores estão de pedra e cal nesta reivindicação até que o Governo apresente uma proposta justa", sublinhou Catarina Simão, relatando que os profissionais estão dispostos a manter o protesto em 2026.
De acordo com a dirigente sindical, os trabalhadores dos museus, monumentos e sítios arqueológicos de tutela pública recebem, em dias de feriado, "cerca de 18 ou 19 euros" líquidos, um valor que consideram manifestamente insuficiente.
"Eles não negam trabalhar ao dia feriado, porque sempre trabalharam, querem é um pagamento justo", insiste Catarina Simão, que afirma que continuam a aguardar respostas da parte da tutela.
"Só temos uma informação da senhora secretária de Estado da Administração Pública de que o Governo estará disponível para apresentar novas carreiras (...) para os trabalhadores dos museus, mas foi dito assim a título de nada numa reunião", relatou.
Nos 38 museus, monumentos e palácios nacionais geridos pela MMP trabalham cerca de mil funcionários, estimou, em abril, o sindicato.
Greve encerra pelo menos 10 museus e monumentos nacionais em todo o país
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A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.