A greve pode abranger todos os trabalhadores da saúde, mas a paralisação deverá ser cumprida sobretudo por auxiliares de ação médica e assistentes operacionais.
A adesão à greve nacional dos trabalhadores da saúde, iniciada hoje, registou uma adesão entre 75% e 100%, segundo os primeiros resultados do turno da noite, anunciou a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
Segundo dados enviados à agência Lusa, a adesão foi de 100% nos hospitais de Gaia e São José (Lisboa), assim como nos Hospitais da Universidade de Coimbra, maternidades desta cidade e hospital dos Covões, também em Coimbra.
A mesma adesão de 100% foi registada no Hospital Psiquiátrico Sobral Cid (Coimbra), no Instituto Português de Oncologia de Coimbra e no Hospital da Figueira da Foz.
Os trabalhadores da saúde iniciaram às 00:00 uma greve de 24 horas para exigir aumentos salariais, carreiras dignas e a contratação de mais profissionais.
Segundo a federação nacional, que convocou a greve, no Hospital Amadora-Sintra a adesão foi de 99% e no Hospital de Chaves 95%, enquanto que na Maternidade Alfredo da Costa (Lisboa) foi de 90%, na unidade hospitalar São João (Porto) 80% e em Braga de 75%.
Os hospitais de Aveiro, Estarreja, Águeda, Feira, Oliveira de Azeméis, São da Madeira, Ovar, Viseu, Tondela, Lamego, Guarda e Seia, assim como os hospitais de Leiria, Pombal, Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche estão "todos só com serviços mínimos", acrescenta-se na nota da federação.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse à agência Lusa, que "estas grandes adesões confirmam o descontentamento e a indignação dos profissionais de saúde".
"Os trabalhadores não só lutam por melhores salários e carreiras profissionais, como também têm o objetivo de assegurar a contratação de mais trabalhadores para que o Serviço Nacional de Saúde possa corresponder às necessidades e anseios dos portugueses", acrescentou Arménio Carlos.
De acordo com o pré-aviso, a greve pode abranger todos os trabalhadores da saúde, mas a paralisação deverá ser cumprida sobretudo por auxiliares de ação médica e assistentes operacionais.
Greve dos trabalhadores da saúde com adesão entre 75 e 100%
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.