Os enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde estão esta sexta-feira em greve para exigir a valorização da carreira e a melhoria das condições de trabalho.
A greve nacional desta sexta-feira dos enfermeiros do setor público teve uma adesão de 49,5% em 30 Unidades Locais de Saúde (que agregam centros de saúde e hospitais) e institutos de oncologia "já apurados", segundo o Governo.
De acordo com dados do Ministério da Saúde facultados à Lusa, a maioria das consultas (79,1%) agendadas para hoje foi realizada, ao passo que a percentagem de cirurgias programadas que foram efetuadas foi menos de metade, na ordem dos 34,9%.
Segundo um balanço anterior, feito ao início da tarde pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que convocou o protesto, a greve estava a ter uma adesão generalizada de 80%, tendo levado ao encerramento de blocos operatórios e condicionado centros de saúde e serviços de internamento em hospitais.
Os enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde estão esta sexta-feira em greve para exigir a valorização da carreira e a melhoria das condições de trabalho.
O SEP convocou a greve em 16 de julho, alegando que a apresentação da proposta de alteração das grelhas salariais continuava por cumprir, o que levou à suspensão das negociações na reunião marcada para esse dia.
O sindicato voltou a reunir-se na quarta-feira com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, mas no final do encontro o presidente do SEP, José Carlos Martins, afirmou aos jornalistas que a greve se mantinha porque a proposta apresentada pelo Governo continuava a ser "inadmissível, intolerável".
A ministra da Saúde disse desejar que as negociações com os enfermeiros se aproximem das "justas expectativas dos profissionais", mas lembrou que dependem da capacidade de resposta orçamental do país.
O SEP ameaça com novas ações de luta para agosto, incluindo dez greves parciais com início na segunda-feira, caso o Ministério da Saúde não evolua para "posições sensatas, justas e razoáveis".
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