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Grande Investigação: O lado negro do negócio dourado do azeite

Paulo Barriga
Paulo Barriga 23 de janeiro de 2020 às 07:00

Na aldeia de Fortes, no Alentejo, cerca de 80 habitantes sobrevivem cercados por uma pegajosa nuvem de fumo que se transforma em gordura e escorre pelas casas e plantações. Esta é a segunda parte da grande investigação sobre a cultura do olival.

Há um lado sombrio por trás do florescente negócio do azeite: os resíduos provocados pela extração lagareira. O bagaço de azeitona, uma pasta altamente poluente e que necessita de ser processada em fábricas de secagem, está a ser produzido no Alqueva em quantidades nunca antes observadas. As três únicas unidades fabris existentes na região estão à beira do colapso. E quanto mais cresce a área de olival superintensivo, mais o problema se adensa.

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