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Graça Freitas, ex-fumadora, venceu o cancro e agora lidera o combate à covid 19

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 29 de março de 2020 às 20:44

É médica, fumou durante mais de 20 anos, tem andado preocupada com a mãe idosa e nunca teve ambições políticas. Quase nem concorria ao cargo que agora ocupa. Não gosta de palco. Calhou-lhe um enorme.

Em 2017, quando se colocou a questão de substituirFrancisco Georgeà frente daDireção-Geral da Saúde, no gabinete do então ministro da Saúde,Adalberto Campos Fernandes, andava toda a gente intrigada: a sucessora óbvia,Graça Freitas, subdiretora- geral há vários anos, e uma unanimidade no setor, não queria. E isso era um mistério. A informação que chegava da DGS e do diretor-geral é que estaria ainda a recuperar do problema oncológico que a afetara alguns anos antes. E que acharia que isso poderia condicionar o desempenho num cargo que foi sempre exigente – como a própria bem sabia por experiência próxima. Sugeriam-se, aliás, outros nomes, como Raquel Duarte, que viria a ser secretária de Estado mais tarde.

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