A última destas reuniões sobre a evolução da Covid-19 em Portugal realizou-se no dia 7 de setembro, após terem estado interrompidas cerca de dois meses.
As reuniões sobre a evolução da covid-19 em Portugal, que juntam políticos, especialistas e parceiros sociais, vão ser retomadas na quinta-feira, pelas 10:00, no Infarmed, em Lisboa, disse hoje à agência Lusa fonte do Governo.
A última destas reuniões realizou-se na Faculdade de Medicina da Universidade Porto, no dia 07 de setembro, após terem estado interrompidas cerca de dois meses.
Fonte do Governo disse à agência Lusa que, na reunião de quinta-feira sobre a situação epidemiológica em Portugal, estarão em análise assuntos como a eventual prorrogação do estado de emergência, um balanço das medidas tomadas até agora e a tendência da evolução da covid-19 no país.
Estas reuniões, que surgiram por iniciativa do primeiro-ministro, com um objetivo de partilha de informação, começaram no dia 24 de março e decorreram até 08 de julho, em dez sessões no auditório do Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos da Saúde, em Lisboa, inicialmente semanais e depois de periodicidade quinzenal.
Depois de cerca de dois meses sem nenhuma reunião, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou no dia 27 de agosto que estas sessões com peritos e políticos iriam ser retomadas, com uma novidade: "Terão uma parte, a parte expositiva, que será de transmissão aberta e essa é a principal diferença que as reuniões terão face ao passado".
Fonte do executivo referiu que, neste momento, ainda não está decidido se nesta quinta-feira vai repetir-se esse formato em que a parte expositiva dos peritos tem transmissão aberta.
No final da décima reunião sobre a covid-19 no Infarmed, em Lisboa, no dia 08 de julho o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou perante a comunicação social: "Terminamos hoje uma experiência de vários meses, iniciada no final de março em pleno estado de emergência".
Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que "o modelo pensado" para março, quando Portugal adotou as primeiras medidas de combate à covid-19, "precisava de ser descontinuado, fechando um ciclo e naturalmente ponderando, em tempo oportuno, a abertura de outro ciclo".
Neste mesmo dia, o primeiro-ministro negou o fim destas reuniões, contrapondo que apenas não tinha ficado definida uma data para a próxima sessão. "Sempre que se justificar haverá novas reuniões", disse.
O formato das dez sessões realizadas no Infarmed, em Lisboa, consistiu numa primeira parte com apresentações técnicas e uma segunda fase de perguntas dos políticos e dirigentes patronais e sindicais. Nestas reuniões participaram também, por videoconferência, os conselheiros de Estado.
No final das sessões, tornou-se habitual o chefe de Estado fazer uma síntese das conclusões aos jornalistas, tendo ao seu lado o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia da República - o que já não sucedeu na reunião de 07 de setembro no Porto -, antes de os representantes dos nove partidos com assento parlamentar prestarem declarações.
Governo retoma quinta-feira reuniões entre especialistas e políticos no Infarmed
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.