Além dos cinco detidos, a GNR apreendeu ainda uma caçadeira, uma pistola, nove litros de álcool e 15 mil euros em numerário.
A GNR deteve hoje cinco pessoas e constituiu 14 arguidos numa operação que decorreu nos distritos de Braga, Lisboa e Setúbal e visou o desmantelamento de uma rede de comércio ilegal de tabaco.
A Guarda Nacional Republicana fez esta tarde um novo balanço da operação que a Unidade de Ação Fiscal (UAF) realizou ao longo do dia de hoje.
Em comunicado, a GNR refere que foram constituídos 14 arguidos e aumentou para 3.400.000 o número de cigarros apreendidos.
Além dos cinco detidos, a GNR apreendeu ainda uma caçadeira, uma pistola, nove litros de álcool e 15.000 euros em numerário.
A UAF da GNR realizou, desde as 07:00 de hoje, a "operação Bóreas" que visou dar cumprimento a diversos mandados de busca e de detenção em várias localidades dos distritos de Braga, Lisboa e Setúbal.
A GNR indica que a investigação, que decorria há mais de um ano e está a ser desenvolvida pelo Destacamento de Ação Fiscal (DAF) de Lisboa, identificou um esquema fraudulento de dimensão transnacional, orientado para a introdução tabaco de contrabando em Portugal, sem o pagamento da prestação tributária devida em sede do Imposto Especial Sobre o Consumo de tabaco (IT) e do IVA.
Segundo a GNR, a operação, que inclui o cumprimento de cinco mandados de detenção, 20 mandados de busca domiciliária, 21 mandados de busca em viaturas e 23 mandados de busca não domiciliária, visa o desmantelamento desta rede organizada e a apreensão de meios de prova.
Em causa estão indícios dos crimes de associação criminosa, contrabando qualificado, introdução fraudulenta no consumo qualificada, fraude qualificada e o crime de recetação de mercadoria objeto de crime aduaneiro, acrescenta aquela força de segurança.
A GNR explica que o tabaco, proveniente de contrabando ou introduzido fraudulentamente no consumo em Portugal, tinha proveniência de Angola e de Espanha e destinava-se à comercialização, através de circuitos marginais, em estabelecimentos de restauração e bebidas da área de Lisboa e Vale do Tejo.
Esta força de segurança refere também que além de defraudar o Estado português, o tabaco era produzido e comercializado sem o cumprimento das normas estipuladas pelas entidades reguladores e autoridades de saúde.
A operação, que decorreu sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, foi executada por 113 militares da UAF da GNR, com o apoio da Polícia de Segurança Pública.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.