David Moreira, filho do presidente da câmara do Porto, esteve presente numa das manifestações pró-Palestina na cidade e discursou. "Quem quer um Hamas desarmado quer vê-los todos passados a ferro, assassinados." Quem vive em Israel são "os ricalhaços".
David Moreira é DJ, mas é também filho do presidente da câmara do Porto. Mas, politicamente, tem andado sempre distante do pai. Foi próximo do Bloco de Esquerda e, na recente crise israelo-palestiniana, partilhou uma intervenção sua numa manifestação no Porto em defesa da Palestina. A certa altura, pegou mesmo no megafone para intervir, com um discurso muito duro. Primeiro, contra Israel: "Não há equivalência. Quem vive em Gaza não tem escapatória. Quem vive em Israel são os ricalhaços que podem viajar como querem, 40 mil israelitas compraram passaporte português. É um país que vive do trabalho explorado." Depois, em defesa da Palestina, mas também do papel do Hamas: "A única coisa que impede um holocausto em Gaza é o Hamas, são as armas do Hamas. Quem quer um Hamas desarmado quer vê-los passados a ferro, assassinados." David Moreira deixa claro que já esteve em Gaza: "Eu fui, eu vi com os meus próprios olhos." E define Israel (no contexto da sua intervenção, está a falar da Cisjordânia) como um "regime deapartheid, ocupação, roubo, humilhação".
Filho de Rui Moreira defende Hamas e critica "ricalhaços" israelitas
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.