Vários trabalhadores da companhia aérea portuguesa realizaram uma marcha silenciosa para apelarem à desconvocação da greve dos pilotos
Dezenas de trabalhadores da TAP apelaram esta quarta-feira à desconvocação da greve dos pilotos, realizando uma marcha silenciosa em Lisboa.
A marcha começou na sede da companhia e terminou com uma concentração junto à zona de chegadas do aeroporto. Fernando Santos, promotor do protesto, explicou que a marcha foi resultado de um "movimento espontâneo que quer dar rosto à preocupação de milhares" de trabalhadores na TAP, que estão preocupados com as consequências de uma greve de 10 dias.
"Pedimos que sejam bem medidas as consequências desta greve. É preciso avaliar, nas actuais circunstâncias da empresa, e ponderar avançar ou não com a greve, porque está muita coisa em jogo", acrescentou.
A polícia presente no local do protesto contabilizou entre 200 e 300 manifestantes, dos cerca de 10 mil trabalhadores da TAP.
Fernando Santos afirmou ainda que todos os trabalhadores querem o bem da companhia aérea: "Esta iniciativa não é contra os colegas pilotos ou contra os sindicatos, mas em defesa do futuro da TAP", precisou.
Os trabalhadores da TAP hoje em protesto mostraram-se também preocupados com a saúde financeira da empresa: "A partir do momento em que uma greve deste tipo, de dez dias, é anunciada, tem efeitos dramáticos na empresa, na confiança dos nossos clientes, e é um efeito que perdura, que não se esgota quando termina a greve, e que é muito difícil voltar a ganhar essa confiança".
Fernando Santos lembrou ainda que a TAP não está sozinha no mercado e que cada vez há mais e melhor concorrência, e defendeu que a empresa não pode trair a confiança dos passageiros.
"Avaliem primeiro as consequências da greve e ponderem bem o que pode acontecer", afirmou, defendendo que "tem de ser possível terminar a greve, porque está muita coisa em jogo e a TAP não aguenta tudo".
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