Francisco Aguilar, professor na Faculdade de Direito de Lisboa, leciona cadeiras de dois mestrados e compara as mulheres a "pessoas desonestas, espertas e canalhas".
A Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa abriu um processo de inquérito ao professor de direito penal que compara feminismo ao nazismo num programa de mestrado, dado a conhecer pelaSÁBADOno início desta semana.
"Em relação aos recentes factos, dados a conhecer pelos órgãos de comunicação social, envolvendo o docente desta Faculdade professor Francisco Aguilar, a Direção da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa vem comunicar que, tornando-se necessário apurar a relevância disciplinar daqueles factos e a sua extensão, determinou a abertura de competente processo de inquérito", lê-se na nota enviada à agência Lusa.
Uma notícia revelou esta semana que Francisco Aguilar, professor na Faculdade de Direito de Lisboa, estava a causar polémica devido à conduta que escolhe para dar as suas aulas.
"Aproveitamento pelo género feminino", a "violência doméstica como disciplina doméstica" ou "substituição da moral de Cristo pela imoralidade da besta": estes são apenas alguns dos conteúdos programáticos de uma unidade curricular presente em duas especialidades do Mestrado em Direito e prática jurídica da Faculdade de Direito de Lisboa (FDUL).
"Aproveitamento pelo género feminino", a "violência doméstica como disciplina doméstica" ou "substituição da moral de Cristo pela imoralidade da besta": estes são apenas alguns dos conteúdos programáticos de uma unidade curricular presente em duas especialidades do Mestrado em Direito e prática jurídica da Faculdade de Direito de Lisboa (FDUL).
O professor que leciona algumas cadeiras do mestrado em Direito terá optado por temáticas controversas na altura de lecionar as unidades curriculares de Direito Penal IV e Direito Processual Penal III, encarando a "violência doméstica como disciplina doméstica" e comparando as mulheres a "pessoas desonestas, espertas e canalhas".
Segundo o jornal, a Faculdade de Direito retirou os programas, que está a analisar, das duas cadeiras do mestrado em Direito em que professor de Direito Penal lecionava.
Em comunicado, a instituição realçava que "defende a dignidade de todos" e que o plano de estudos deve respeitar os valores da igualdade.
Por sua vez, o professor de Direito disse que não ia "abdicar da sua liberdade científica".
O professor em causa foi também julgado por violência doméstica, em Lisboa, num processo em que estava acusado por uma ex-aluna com que terá tido uma relação entre 2015 e 2016, tendo sido absolvido, segundo o jornal Público.
A juíza considerou que o despacho de acusação do Ministério Público omitiu mensagens que a assistente enviou ao arguido.
Faculdade de Direito abriu inquérito a professor que compara feminismo ao nazismo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar