A SÁBADO recebeu o seguinte direito de resposta em relação ao artigo "Chefe de gabinete do ministro da Agricultura acusado de assédio sexual fica sem castigo".
Nos termos do disposto no artigo 24.º, n.º 1, da Lei n.º 2/99, de 13 de Janeiro (Lei de Imprensa), venho solicitar a retratação da Revista Sábado, relativamente à peça jornalística colocada on line na passada sexta-feira, dia 12 de Dezembro, com o título: “Chefe de gabinete do ministro da Agricultura acusado de assédio sexual fica sem castigo”, e onde se refere, no segundo parágrafo que: “Uma das mensagens enviadas por Nataniel Araújo, sabe o Correio da Manhã, dizia que a assessora teria de trabalhar muito na sequência de uma promoção: «Nem que pagues com o corpinho», escreveu o chefe de gabinete.”, remetendo para uma notícia do Correio da Manhã, com data do mesmo dia.
O título da peça jornalística em causa dá a entender que eu deveria ter sido “castigado” – o que é, desde logo, incongruente com a afirmação, constante da mesma, de que o inquérito foi arquivado pela ausência de indícios da prática de qualquer ilícito, sendo que aí também é referido um suposto SMS com o seguinte teor: “Nem que pagues com o corpinho”.
O inquérito não poderia ter outro desfecho que não o que é conhecido, uma vez que nunca assediei ninguém, fosse de que forma fosse, sendo certo que o SMS cuja autoria me é imputada na peça jornalística não existe. Lamento profundamente que, por razões que ainda desconheço, este processo tenha sido encetado contra mim, perturbando a minha vida profissional e familiar.
Lamento igualmente que o meu nome seja usado num exercício jornalístico inadmissível, o qual poderia ter sido evitado se o autor da notícia tivesse lido o Relatório do IGAMAOT.
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A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
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