Num documento da maçonaria, Luís Parreirão, antigo secretário de Estado das Obras Públicas, considera que "os tecnocratas, a finança e os poderes têm conseguido globalizar o comércio, as misérias e, até, as pragas"
Ex-secretário de Estado defende uma "Constituição para a Terra"
O antigo secretário de Estado Luís Parreirão considera que "os tecnocratas, a finança e os poderes têm conseguido globalizar o comércio (…), as misérias e, até, as pragas". "Se, desta vez, não formos capazes – todos – de perceber que a globalização do comércio e das pragas implicam uma ‘Constituição da Terra’, capaz de ser uma ferramenta de governança global que a todos dê segurança, então, estaremos condenados a mais uma idade das trevas", acrescentou Luís Parreirão, num documento da Loja maçónica Luís Nunes de Almeida do Grande Oriente Lusitano.
Em artigo intitulado "Tempos de incerteza", o jurista e gestor remete para "poderes nem sempre legítimos por não estarem legitimados". "Importa saber até que ponto, e por quanto tempo, a pandemia e as suas sequelas vão pôr em causa a nossa condição de homens livres, o pleno exercício dos nossos direitos, tal como os entendemos, e também o exercício das obrigações que voluntariamente assumimos" em que avulta a "relação com os outros", adverte.
Secretário de Estado em ambos os governos de António Guterres, Luís Parreirão alude a "um modo de vida que pode estar a ser posto em causa, hoje em dia, de forma irreparável".
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