Alunos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas organizam protesto que se vai realizar esta terça-feira.
Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), em Lisboa, vão pintar na terça-feira numa faixa a reivindicação de mais financiamento para o ensino superior público.
"Enquanto alguns contam os lucros, os estudantes fazem contas à vida. Orçamento do Estado 2018: mais financiamento, mais condições para o ensino superior" - são as palavras que vão constar na faixa a pintar na esplanada da faculdade e a colocar num dos seus edifícios, relatou à Lusa um dos dinamizadores da iniciativa, Kaoê Rodrigues.
O estudante referiu que o subfinanciamento no ensino superior reflecte-se na "falta de condições materiais e humanas" da faculdade, reconhecida, disse, pela direcção da FCSH.
Falta de espaço nas salas de aulas e na biblioteca foi uma das lacunas apontada à faculdade por Kaoê Rodrigues, que considera que o orçamento estatal para o ensino superior deveria contemplar verbas para aumentar o número de residências universitárias e o montante das bolsas de estudo.
"O valor das bolsas de acção social só chega para cobrir as propinas, mas os estudantes ainda têm de pagar casa e alimentação", queixou-se Kaoê Rodrigues.
As receitas das universidades e dos institutos politécnicos públicos provenientes do Orçamento do Estado aumentam, no próximo ano, 11 milhões de euros, para 1.083 milhões de euros, segundo o Ministério do Ensino Superior.
De acordo com o ministério, a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2018 prevê "um aumento das receitas gerais (OE) para as instituições de ensino superior, as quais atingem 1.083 milhões de euros".
Comparando com a proposta do OE2017, trata-se de um aumento de 11 milhões de euros nas receitas das instituições.
O acréscimo das dotações em 2018 para o ensino superior teve em consideração as "despesas associadas ao reposicionamento remuneratório do título de [professor] agregado, a alteração do salário mínimo e do subsídio de refeição e ainda despesas associadas à revisão do regime transitório da carreira docente politécnica", indicou anteriormente o ministério.
Estudantes exigem mais dinheiro para o Ensino Superior
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