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Este é o perfil do incendiário em Portugal

Sara Capelo
Sara Capelo 15 de outubro de 2017 às 11:00

Já houve mais trabalho integrado de prevenção de fogos, critica a psicóloga forense que estuda há duas décadas o crime de incêndio florestal.

Sentada ao computador no gabinete de Psicologia da Escola da Polícia Judiciária (PJ), em Loures, Cristina Soeiro recebe um email de um inspector. Anexado vem o formulário da detenção de um suspeito de fogo posto. A resposta a perguntas como "confessou?, está empregado?, é casado?, actuou por vingança?", permitirá à psicóloga forense inclui-lo numa de três categorias de incendiários: os que têm problemas psicológicos (55% dos casos), com perfil retaliatório (pouco mais de 40%) e os de benefício (mais raros: 1,6%).

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