António Rui Barbosa justificou esta tarde a decisão de vacinar 11 funcionários de uma pastelaria.
Primeiro veio a denúncia, depois a demissão e por fim a justificação. A delegação Norte do INEM decidiu, no início do mês, vacinar 11 funcionários de uma pastelaria que fica ao lado das suas instalações, noticiou este sábado doCorreio da Manhã. Entretanto já receberam a segunda dose da vacina.
INEM
Ao início da tarde, foianunciada a demissão do responsável da delegação, na sequência desta notícia. E duas horas mais tarde chegou a justificação, numa declaração aos jornalistas. O responsável demissionário, António Rui Barbosa, referiu ter-se tratado do aproveitamento de doses que sobravam.
"Tínhamos 11 vacinas preparadas, resultou da dificuldade de percebermos quantos profissionais podiam ainda vir a ser vacinados. Devo dizer-vos que do grupo de profissionais prioritários ficaram seis dezenas que não quiseram" a vacina, começou por explicar António Rui Barbosa.
Ao ser confrontado com a necessidade de administrar as 11 doses que já tinham sido preparadas, António Rui Barbosa acabou por decidir vacinar os funcionários da pastelaria. "Era imoral descartar vacinas numa altura destas", defendeu, garantindo que se fosse assim, estas doses iam parar ao lixo.
O responsável pela delegação Norte do INEM sublinhou que não teve qualquer intenção de favorecer os funcionários da pastelaria. "Consigo-lhe garantir que era impossível alguém [da pastelaria] ter conhecimento." A decisão foi assim justificada pela "proximidade, disponibilidade e por termos um controlo na vacinação", disse o médico. Acrescentando que tomou uma decisão, como médico e respondendo "a um código moral e ético". "Não me arrependo do que fiz."
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