Maria da Graça Mira Gomes foi indigitada para o novo cargo pelo primeiro-ministro, António Costa, no passado dia 4
A embaixadora Maria da Graça Mira Gomes, indigitada para o cargo de Secretária-Geral do Sistema de Informações da República, vai ser hoje ouvida em reunião conjunta das comissões parlamentares de Assuntos Constitucionais e de Defesa Nacional.
Actualmente a exercer as funções de embaixadora portuguesa junto da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em Viena, Maria da Graça Mira Gomes foi indigitada para o novo cargo pelo primeiro-ministro, António Costa, no passado dia 4.
A Lei-Quadro do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) prevê que a nomeação para o cargo de Secretária-Geral é antecedida de audição conjunta na comissões parlamentares de Assuntos Constitucionais e de Defesa Nacional.
Esta é a segunda vez que António Costa faz uma indigitação para o cargo de secretário-geral do SIRP, tendo primeiro indicado José Júlio Pereira Gomes, mas o perfil do embaixador para o cargo suscitou dúvidas.
A eurodeputada Ana Gomes referiu-se a episódios de 1999, após o referendo que levou à independência de Timor-Leste, quando Pereira Gomes dirigiu a "Missão de Observação Portuguesa ao Processo de Consulta da ONU".
Ana Gomes acusou-o de ter abandonado o território numa altura em que se registava um crescendo de violência por parte de milícias pró-indonésias - posição que foi depois corroborada pelos jornalistas Luciano Alvarez e José Vegar.
Pereira Gomes, que repudiou publicamente as acusações, não chegou a ser ouvido no parlamento e, em junho, manifestou-se indisponível para liderar as "secretas" portuguesas, na sequência da polémica criada em torno da sua ação aquando do processo de independência de Timor-Leste.
Em suma, essas pessoas não amam verdadeiramente os seus filhos.
Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
