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Do BE ao ADN, o percurso acidentado de Joana Amaral Dias

Rita Rato Nunes
Rita Rato Nunes 17 de abril de 2024 às 16:03

Psicóloga e comentadora política, é um caso raro na política portuguesa: já apoiou ou foi candidata por cinco partidos/movimentos diferentes, que entre si defendem políticas contrárias.

Joana Amaral Dias será o rosto do ADN (partido que obteve mais de 102 mil votos nas últimas legislativas e que, por isso, receberá inesperadamente um subvenção anual do Estado de 340 mil euros) nas próximas europeias, a 9 de junho. Candidata-se a Bruxelas por um partido de direita, depois de ter experimentado defender quase toda a esquerda. Há duas décadas, como deputada do Bloco de Esquerda defendeu a despenalização do aborto, agora segue nas listas de um partido que quer que as mulheres paguem a interrupção voluntária da gravidez. 

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