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Dirigente do Chega terá falsificado assinatura de mulher morta

Ana Caldeira está agora a ser julgada pelos crimes de burla qualificada e falsificação de documentos, avançou a SIC Notícias.

A vice-presidente do Conselho de Jurisdição do Chega, Ana Caldeira, está a ser julgada pelos crimes de burla qualificada e falsificação de documentos, avançou esta quinta-feira a SIC Notícias.

Sérgio Lemos/Cofina

Segundo o canal de televisão, Ana Caldeira, que ocupa também a função de advogada no grupo parlamentar do partido, terá tentado burlar um ex-sócio.

Disse-lhe que tinha um cliente a precisar de €6 mil com urgência e para o convencer a emprestar o dinheiro, terá então garantido o recebimento de €10 mil euros em seis meses.

O acordo entre ambos terá ficado selado e os dois documentos foram assinados por Maria Amélia Martins, a suposta cliente de Ana Caldeira que precisava do dinheiro com urgência. Acontece que Amélia Martins morreu em março de 2015, o que significa que terá ocorrido falsificação de assinatura.

De acordo com a SIC Notícias, Ana Caldeira terá devolvido os €6 mil, mas ficou a dever os juros prometidos. Agora, a vice-presidente do Conselho de Jurisdição do Chega está a ser julgada pelos crimes de burla qualificada e falsificação de documentos.

Contactado pelo canal, o líder do partido André Ventura mostrou-se surpreendido, uma vez que disse desconhecer o caso. Porém, garantiu que haverá consequências.

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