PJ adianta que os suspeitos "contactavam telefonicamente os proprietários de estabelecimentos comerciais, essencialmente restaurantes, fazendo crer que existiam processos pendentes sobre irregularidades ali detetadas".
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a detenção de dois homens suspeitos de se fazer passar por inspetores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), burlando empresários, sobretudo da restauração, em várias zonas do país.
Em comunicado, a PJ adianta que os suspeitos "contactavam telefonicamente os proprietários de estabelecimentos comerciais, essencialmente restaurantes, fazendo crer que existiam processos pendentes sobre irregularidades ali detetadas, e solicitavam o pagamento de uma determinada quantia para o processo ficar resolvido".
Os homens, de 55 e 32 anos, são suspeitos de burla qualificada, extorsão e abuso de designação, sinal ou uniforme, ocorridos nos últimos meses, em diversas zonas do país, precisou a diretoria do Sul da PJ, que os deteve ao abrigo de uma investigação tutelada pelo Ministério Público de Serpa, no distrito de Beja.
"As burlas ocorreram de norte a sul do país, estando ainda por delimitar toda a atividade delituosa dos suspeitos, uma vez que muitos dos ofendidos não apresentaram queixa, por terem ficado convencidos de que o seu interlocutor telefónico era efetivamente um elemento da ASAE", prossegue o comunicado.
Os detidos, sem qualquer atividade profissional e com antecedentes criminais pelos crimes de furto e tráfico de droga, vão ser presentes a interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação.
A PJ remeteu mais esclarecimentos sobre o caso para uma conferência de imprensa a realizar hoje às 15:30 nas instalações da diretoria do Sul.
Detidos homens que se faziam passar por inspetores da ASAE e burlavam empresários
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.