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Detetados indícios de irregularidades na atuação da clínica que seguiu "bebé sem rosto"

29 de outubro de 2019 às 16:08
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Administração Regional de Saúde diz que clínica Ecosado não tinha nem tem qualquer convenção com a Administração Regional de Saúde ou com o SNS mas que aceitava credenciais de exames de utentes encaminhados pelos serviços públicos.

O presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) afirmou, esta terça-feira, que há indícios de irregularidades na clínica que realizou ecografias à mãe do bebé que nasceu com malformações graves em Setúbal.

Luís Pisco disse a jornalistas que a clínica Ecosado não tinha nem tem qualquer convenção com a Administração Regional de Saúde ou com o SNS mas que aceitava credenciais de exames de utentes encaminhados pelos serviços públicos.

Foi este pelo menos o caso da mãe do bebé Rodrigo, que realizou ecografias na clínica, com o médico Artur Carvalho, através de credenciais passadas pelo SNS.

"Iremos ter um esclarecimento cabal da situação dentro em breve, nos próximos dias, de como foi feito o pagamento", declarou o presidente da ARSLVT à margem de uma ação de vacinação contra a gripe que decorreu num centro de saúde em Lisboa.

"Há aqui indícios de irregularidades que têm de ser esclarecidos", disse Luís Pisco.

A ARS tem um inquérito em curso desde que surgiram as primeiras notícias sobre o caso do bebé Rodrigo, sabendo-se que a mãe tinha sido acompanhada num centro de saúde e que faria as ecografias numa clínica ao abrigo de supostas convenções com o Estado.

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