Paulo Estêvão, deputado do PPM na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, cumpre o segundo dia de greve de fome.
O deputado do PPM na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), Paulo Estêvão, cumpre esta terça-feira o segundo dia de greve de fome para reivindicar o fornecimento de refeições escolares na Escola do Corvo.
Sentado fora da sala de plenário do parlamento açoriano, no concelho da Horta, ilha do Faial, Paulo Estêvão está acompanhado por alguns livros que servem de base a "trabalho que tem de ser feito".
"Irei manter-me em greve de fome até ao limite das minhas forças", contou à agência Lusa e à RTP o deputado, que diz ter recebido hoje várias palavras de apoio pessoal de colegas deputados de várias bancadas, que lhe perguntam, por exemplo, pelo estado da sua saúde.
O deputado diz ter partido para a greve de fome depois de "esgotados todos os recursos legislativos e de discussão parlamentar" sobre o fornecimento de refeições escolares aos alunos e pessoal docente e não docente da Escola do Corvo.
O Governo Regional dos Açores passou a contemplar, nos últimos meses, um pagamento às famílias afectadas pela ausência de cozinha e refeitório escolar na ilha menos habitada dos Açores, mas, para o parlamentar do PPM, tal não mais é que uma "desresponsabilização".
Na mais pequena ilha do arquipélago açoriano, o ano lectivo arrancou na Escola Mouzinho da Silveira com 42 alunos, que integram turmas entre o primeiro ciclo e o ensino secundário.
Deputado em greve de fome por refeições escolares no Corvo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.