Aconteceu esta quarta-feira o primeiro debate quinzenal depois da aprovação do Orçamento do Estado e da eleição de Mário Centeno como presidente do Eurogrupo. No debate foi discutido o chumbo da proposta do BE sobre a energia, a mudança do Infarmed para o Porto
O primeiro orador a subir à tribuna foi o primeiro-ministro (PM) português António Costa que começou por realçar que há dois anos, o Governo "começou um tempo novo para Portugal". O primeiro-ministro continuou a relembrar o caminho anti-austeridade que o seu Governo trilhou, afastando-se das medidas do anterior executivo. "Podem questionar a estratégia, podem não concordar com as políticas, mas não podem contestar a realidade. Hoje temos mais crescimento, melhor emprego e mais igualdade", disse ainda o PM.
Costa referiu que "as feridas provocadas pela crise estão longe de estar saradas", porque o país está ainda a dois mil milhões de euros da riqueza que havia antes da crise, "a 300 mil postos de trabalho do total do emprego que existia em 2008 e a intensidade da pobreza continua 4 pontos percentuais acima de 2008", lembrando ainda os "elevados" índices de pobreza entre os trabalhadores (10%) e entre os desempregados (45%).
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