O presidente da Comissão Executiva adiantou que na decisão de não fazer mais encerramentos há apenas um caso em que persistem dúvidas pelo facto de haver um município e uma freguesia muito empenhados em ocupar o espaço dos CTT.
O presidente da Comissão Executiva dosCTT, João Bento, afirmou, esta quarta-feira, no parlamento que a empresa não vai encerrar mais lojas e vai reabrir algumas.
"A minha primeira prioridade é a aproximação dos CTT aos nossos clientes e os nossos clientes são o povo português", começou por referir João Bento para sublinhar que "está decidido que não vai haver mais encerramentos lojas".
"Quantas lojas vão ser encerradas? Zero. Nenhuma loja vai ser fechada", reiterou João Bento em resposta a um conjunto de questões colocadas pelo PS durante uma audição no parlamento, em Lisboa, sobre o número de concelhos sem estações dos CTT e qual o número de encerramentos previsto para 2019 e 2020.
O presidente da Comissão Executiva dos CTT adiantou que na decisão de não fazer mais encerramentos há apenas um caso em que persistem dúvidas pelo facto de haver um município e uma freguesia muito empenhados em ocupar o espaço dos CTT.
"Esta será a única exceção a esta decisão de não fazer mais encerramentos", referiu João Bento para assinalar que esse desfecho está dependente de se conseguir chegar a acordo com o município em causa.
O gestor acrescentou que não só está decidido não encerrar mais lojas, como também se vai avançar com o processo de reabertura de algumas lojas fechadas.
João Bento está hoje a ser ouvido em comissão parlamentar a propósito de uma petição pública de trabalhadores dos CTT - Correios de Portugal para que o Estado entre no capital daquela empresa privada.
O presidente da Comissão Executiva assumiu a presidência executiva dos CTT em 22 de maio deste ano, 12 dias depois de Francisco de Lacerda ter anunciado a renúncia do cargo antes do final do mandato, com vários dossiês em mãos, entre os quais os indicadores de qualidade.
Em 10 de maio, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) considerou que os CTT voltaram a falhar indicadores de qualidade em 2018, o que levou a que 6,5 milhões de cartas chegassem ao destino demasiado tarde.
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