A Câmara da Póvoa de Lanhoso vai avançar "por sua responsabilidade" com a realização de testes de despiste do novo coronavírus nos lares e instituições do concelho, defendendo que "não se pode esperar semanas" pelo calendário do Governo.
mãos idososDireitos Reservados
Em comunicado enviado à Lusa, aquela autarquia do distrito de Braga informa ter transmitido aquela decisão ao Diretor do ACES Gerês/Cabreira II, argumentando que "os povoenses não podem esperar semanas pela realização de testes de despiste da covid-19 nos lares e Instituições Privadas de Segurança Social (PSS) do concelho".
Segundo explica o texto, "na sequência da notícia que deu conta da intenção do Governo de aplicar testes em todos os lares nacionais, mas com um calendário alargado, a autarquia povoense, que defende há já vários dias esta medida, decidiu que não pode esperar por uma decisão tardia e avançará por sua responsabilidade com a realização dos testes".
A autarquia adianta que "desde sexta-feira que o presidente da câmara municipal povoense está a encetar diligências para estabelecer um acordo com um laboratório que realize de forma rápida e imediata os testes".
Mas, aponta o texto, "dada a dificuldade na obtenção dos reagentes, a execução dos testes não se pode realizar da forma célere e desejável".
"Todavia, a partir do momento que um laboratório fizer os testes, desde que antes o Governo os disponibilize, o município não irá esperar uma hora que seja para os aplicar aos utentes e funcionários dos lares e IPSS´s da Póvoa de Lanhoso", lê-se.
No comunicado a câmara explica que "esta é mais uma das medidas de contenção à propagação do vírus e, já nas últimas horas com a ajuda de uma empresa local, foi distribuído aos lares e IPSS equipamento de proteção individual de forma a que nada falte nesta fase crítica da pandemia".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 791 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 38 mil. Dos casos de infeção, pelo menos 163 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 160 mortes, mais 20 do que na véspera (+14,3%), e 7.443 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 1.035 em relação a segunda-feira (+16,1%).
Dos infetados, 627 estão internados, 188 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
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