A Fenprof escreve que, no contexto atual, em que a situação epidemiológica em Portugal parece mostrar sinais de agravamento, os docentes devem estar atentos às condições de segurança nas escolas.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) apelou hoje aos docentes para continuarem a ser exigentes com as condições de segurança no regresso às aulas, numa altura em que a situação epidemiológica parece piorar.
O ano letivo arrancou esta semana, com a retoma das aulas presenciais, que foram suspensas em março devido à pandemia da covid-19, mas as condições do regresso às escolas têm preocupado os representantes dos professores.
Em comunicado, a Fenprof escreve que, no contexto atual, em que a situação epidemiológica em Portugal parece mostrar sinais de agravamento, os docentes devem estar atentos às condições de segurança nas escolas.
"Porque a situação epidemiológica é grave e uma segunda onda, mais violenta, é uma possibilidade que poderá estar próxima, aos docentes cabe manter uma posição de grande exigência em relação às condições em que se desenvolverá a atividade presencial, de forma a minimizar os riscos", lê-se no comunicado.
Além das condições sanitárias, a estrutura sindical pede ainda aos professores que estejam atentos "a eventuais tentativas de violação do conteúdo funcional da profissão e dos limites do horário de trabalho".
Para denunciar estas situações, a Fenprof lançou uma plataforma 'online', onde os profissionais também podem colocar dúvidas, em complemento ao manual criado já em maio.
Nessa altura, quando as escolas secundárias reabriram para os alunos do 11.º e 12º ano, a Fenprof lançou um manual de procedimentos, condições e exigências para a atividade presencial, que atualiza agora com as últimas orientações do Ministério da Educação e da Direção-Geral da Saúde.
Segundo a estrutura sindical, os objetivos mantêm-se: "lembrar procedimentos, reclamar condições e reiterar exigências, tanto em relação às condições sanitárias, como pedagógicas e, também, laborais, a observar após ser retomada a atividade presencial, que, em contexto de educação, ensino ou investigação, deverá ser privilegiada".
Na quinta-feira, terminou o prazo estabelecido pelo Governo para o arranque do ano letivo e os mais de 1,2 milhões de alunos dos 1.º ao 12.º anos regressaram todos à escola.
Para permitir a retoma das aulas presenciais, foi implementado um conjunto de novas regras para tentar minimizar os impactos da covid-19.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 943.086 mortos e mais de 30 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.888 pessoas dos 66.396 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Covid-19: Fenprof apela aos docentes exigência sobre condições do ensino presencial
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