Esclarecimento surge depois de Graça Freitas ter dito que "podem fazer-se, mas com regras", quando questionada sobre a realização de arraiais.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, esclareceu hoje que "não estão permitidos arraiais", mas sim o uso de estabelecimentos comerciais dentro das regras já existentes para tentar conter a disseminação da covid-19.
O esclarecimento surge depois de Graça Freitas ter dito hoje, durante a conferência de imprensa diária sobre a pandemia de covid-19, que "coisas podem fazer-se, mas com regras", quando questionada sobre a realização de arraiais.
Em declarações posteriores à Lusa, a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS) explicou que fez uma "utilização livre" da palavra arraial e que nunca quis ir contra nenhuma das orientações ou regras já estabelecidas.
"Não contrario em nada, nem no que está na legislação nem no que está nas regras e nas orientações e, muito menos, no que está no despacho da Câmara Municipal de Lisboa que é aplicável nestas circunstâncias", disse Graça Freitas, sublinhando que o despacho camarário "tem de ser observado como a regra vigente neste momento para o concelho de Lisboa".
"A utilização do termo foi genérica e não especifica em relação ao que está no despacho da câmara de Lisboa", sublinhou.
Graça Freitas lembrou que o despacho da autarquia é o que regulamenta este período no concelho de Lisboa e que "ter utilizado a palavra arraial em nada quis contrariar este despacho".
"Antes pelo contrário, é um despacho que respeito inteiramente porque cumpre as regras de segurança e pretende que tudo se passe dentro do mais estrito cumprimento das regras de segurança", sublinhou.
Durante a conferência de imprensa diária que se realizou ao inicio da tarde, Graça Freitas foi questionada se os arraiais estão ou não proibidos, tendo dito: "Um café pode ter uma esplanada, uma esplanada pode ter um grelhador, o grelhador pode ter sardinhas, isso não impede as pessoas todas que observem as regras, que será um arraial diferente do arraial do ano passado".
Na quarta-feira, a ministra da presidência afirmou que estavam proibidos arraiais e festas populares e Graça Freitas esclareceu agora que "o que está permitido é a utilização de estabelecimentos dentro dos horários prescritos e os estabelecimentos que estão autorizados e nas condições em que estão autorizados".
Portugal regista hoje 1.504 mortes relacionadas com a covid-19, mais sete do que na quarta-feira, e 35.910 infetados, mais 310, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.
Em comparação com os dados de quarta-feira, em que se registavam 1.497 mortes, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 0,46%. Já os casos e infeção subiram cerca de 0,9%.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado maior número de surtos (14.161), há mais 283 casos de infeção do que na quarta-feira (cerca de 2%).
Covid-19: DGS esclarece que arraiais estão proibidos
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar
A PSP enfrenta hoje fenómenos que não existiam ou eram marginais em 2007: ransomware, ataques híbridos a infraestruturas críticas, manipulação da informação em redes sociais. Estes fenómenos exigem novas estruturas orgânicas dedicadas ao ciberespaço, com autonomia, meios próprios e formação contínua.