Serão disponibilizados contactos de telefone diretos de cada serviço para que os familiares ou pessoas de referência possam obter informações.
O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) vai suspender a partir de domingo as visitas a doentes internados e nas urgências, e só realizará consultas externas presenciais e cirurgias consideradas prioritárias e urgentes, foi hoje anunciado.
"Todas as consultas e procedimentos técnicos agendados passam a ser alvo de análise prévia por parte dos correspondentes profissionais de saúde. Paralelamente, foi determinado suspender as visitas a doentes no internamento e nas urgências [a partir de domingo, 15 de março]", refere o CHULC, "exceto na situação de doentes em fase terminal".
Em comunicado, este centro hospitalar acrescenta que serão disponibilizados contactos de telefone diretos de cada serviço para que os familiares ou pessoas de referência possam obter informações.
O CHULC, que agrupa os hospitais de São José, Santo António dos Capuchos, Santa Marta, Dona Estefânia, Curry Cabral e a Maternidade Alfredo da Costa, explica que, em relação às consultas externas presenciais, "deverão manter-se apenas nas situações em que os critérios clínicos o exijam, designadamente as prioritárias, muito prioritárias e urgentes".
Quanto às consultas não presenciais, como a prescrição de medicação no âmbito de doença crónica, a prescrição de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) para doentes crónicos e consultas subsequentes para avaliação de resultados de exames e análises serão efetuadas com recurso a teleconsulta (vídeo) ou a consulta telefónica.
Os utentes serão notificados pelo CHULC para a realização das consultas não presenciais.
O agendamento e realização dos MCDT e de procedimentos técnicos, como intervenções cirúrgicas ou procedimentos invasivos, "deverão ocorrer apenas nas situações em que os critérios clínicos o exijam, nomeadamente em situações urgentes ou prioritárias", frisa a nota.
Estas medidas inserem-se no âmbito da resposta à Covid-19, nomeadamente as que respeitam à redução da concentração de utentes nos espaços do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, "e que serão objeto de avaliação permanente".
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.300 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou hoje o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (34), ao passar de 78 para 112, dos quais 107 estão internados.
O boletim epidemiológico assinala também que, desde o início da epidemia, a DGS registou 1.308 casos suspeitos (mais de o dobro em relação a quinta-feira) e mantém 5.674 contactos em vigilância.
Na quinta-feira, o Governo anunciou que as escolas de todos os graus de ensino vão suspender todas as atividades letivas presenciais a partir de segunda-feira, devido ao surto de Covid-19.
Várias universidades e outras escolas já tinham decidido suspender as atividades letivas.
O Governo decidiu também declarar o estado de alerta em todo o país, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.
Covid-19: Centro Hospitalar Lisboa Central suspende visitas a doentes e adia cirurgias
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.