O primeiro-ministro salientou que o esforço devia ser "desde já" fazer tudo para travar a pandemia.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que partidos e parceiros sociais consideraram prematuro discutir um possível confinamento em dezembro para assegurar o Natal já que o esforço devia ser "desde já" fazer tudo para travar a pandemia.
"Quanto ao Natal, nós de facto ouvimos quer os partidos políticos quer os parceiros sociais sobre a possibilidade de vir a ser decretado um confinamento mais geral no início de dezembro de forma a que se criem as melhores condições para que o menor número possível de pessoas esteja infetada por altura do Natal e portanto poder assegurar às famílias as melhores condições possíveis para celebrarem o Natal da forma tão tradicional quanto seguramente todos o desejamos fazer", respondeu aos jornalistas António Costa na conferência de imprensa do Conselho de Ministros extraordinário de hoje.
No entanto, de acordo com o primeiro-ministro, "houve uma opinião generalizada de que era absolutamente prematuro" estar agora "a pensar o que fazer em dezembro", sendo o foco, patente nas decisões hoje tomadas pelo Conselho de Ministros, naquilo que se deve "fazer nesta quinzena e na próxima quinzena de forma a travar, desde já, o crescimento da pandemia".
"E, como diz o nosso povo, não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje. Concentrar agora toda a nossa energia na contenção da pandemia e não deixar para mais tarde aquilo que devemos fazer hoje", justificou.
Para António Costa, se os portugueses fizerem bem as coisas agora não será preciso "nada mais grave em dezembro" e assim é possível "ter um Natal tranquilo".
Costa aponta consenso sobre ser prematuro discutir confinamento em dezembro
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O livro de Cercas, "O Louco de Deus no Fim do Mundo" é a procura da justificação da ressurreição plena dos corpos entre os crentes católicos, mas assenta num equívoco.