O primeiro-ministro já reagiu à demissão do seu ministro da Administração Interna.
António Costa aceitou a demissão de Eduardo Cabrita. "Aceitei o seu pedido de exoneração", confirmou. "Quero agradecer estes seis anos de colaboração." Costa referiu-se aos dois anos que Cabrita foi seu ministro adjunto (2015 a 2017) e aos quatro em que ocupou a pasta da Administração Interna.
António CostaLusa
"Seja quem seja que cometa uma ilegalidade, não está acima da lei e as autoridades investigam", afirmou. "A Justiça seguirá o seu caminho", tinha considerado.
Costa assinalou ainda que a acusação "nada diz sobre o ministro". "Nos próximos dias", será indicado o nome do sucessor.
O primeiro-ministro afirmou ter recebido uma mensagem de texto em como Cabrita precisava de falar consigo com urgência, tendo depois sido informado acerca da intenção do ministro se demitir.
Sobre o fim da carreira política de Eduardo Cabrita, Costa considerou que esta não é uma carreira, "mas um serviço cívico". "Há pessoas que participam votando, militando, exercendo cargos políticos. Há várias formas de participar na vida política", respondeu.
António Costa, que falava no Porto à margem de uma sessão empresarial, disse ter já informado o Presidente da República da demissão.
O chefe do executivo precisou que foi Eduardo Cabrita que pediu a exoneração, na sequência da acusação de homicídio por negligência do Ministério Público ao seu motorista pelo atropelamento mortal de um trabalhador da autoestrada A6, em junho deste ano.
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