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Constâncio tinha informação para travar Berardo como accionista do BCP

Diogo Barreto
Diogo Barreto 11 de junho de 2019 às 08:00

A administração do Banco de Portugal recebeu a informação de que o crédito da CGD que o empresário ia usar para financiar o investimento era especulativo.

Após dois meses em análise nos serviços do Banco de Portugal (BdP), o então governador do supervisor bancário, Vítor Constâncio, teve acesso, ainda no Verão de 2007, ao documento com a informação completa sobre o pedido de José Berardo de compra de uma posição até 9,99% do maior banco privado português, o Banco Comercial Português (BCP). Nesse documento era explicado que o crédito da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que Berardo iria utilizar para se financiar era especulativo, avança o jornal Público.

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