Este levantamento de restrições - previsto na fase três do plano do Governo - acontece num momento em que Portugal se aproxima de ter 85% da população vacinada.
Só estamos aqui hoje por mérito dos portugueses, que, se vacinando, criaram condições para que este avanço seja possível, afirmou Costa.
A DGS já decidiu sobre a terceira dose para pessoas com comorbilidades e aguarda-se informação da Agência Europeia do Medicamento. "Temos vacinas suficientes" para o que for preciso e os centros serão mantidos para responder à terceira dose. "Vão seguir em paralelo a vacinação da gripe e da covid", recorda.
Nos bares e discotecas, passo que damos é enorme. São as únicas atividades permanentemente fechadas desde o início da pandemia, recorda Costa. A máscara não é obrigatória, por isso, exige-se o certificado. É uma condição que, com o tempo, também poderá desaparecer.
Para o comércio local não é preciso usar a máscara. Critério tem que ver com três situações: locais onde existe população vulnerável como utentes de lares e internados em hospitais; serem locais de grande afluência de pessoas como transportes e grandes superfícies; haver uma contiguidade prolongada como quando estamos num espectáculo. Quer nas salas de espectáculos ou recintos fechados, obrigatoriedade existe porque não há condições para manter distanciamento. Por exemplo, num cinema com quatro ou cinco pessoas na sala, pode não se usar máscara.
Todas as restrições que têm sido impostas têm sido aos direitos e liberdades dos cidadãos e devem ser proporcionais, defende o primeiro-ministro. Com a vacinação em crescimento e a incidência em baixa, "nada justifica" manter as restrições.
O uso de máscara não é obrigatório nos espaços exteriores das escolas.
A DGS irá nos próximos dias atualizar as normas sobre confinamento, que permitirá responder aos problemas de isolamento de pessoas vacinadas ou tendo em conta o risco efetivo de transmissão de doença na população escolar.
Pandemia fica controlada com 85% de vacinados, mas risco permanece. "Vacinas não asseguram 100% de imunidade. Há faixa ultraminoritária de recusa de vacinação. Toda a população com menos de 12 anos não está vacinada. E sabemos também que somos um país de acolhimento turístico e forte ligação com vários países do mundo", lembra Costa. "O risco não desaparece. Apesar de estarmos no início do outono solarengo, vamos ter período de invernia que é frio e de elevado risco de infeções respiratórias, que se traduzirão num maior risco de doenças como a gripe, mas também de contração de covid."
Também deixam de estar em vigor as limitações de pessoas em casamentos e outros eventos sociais.
O certificado digital é obrigatório em viagens, lares, estabelecimentos hospitalares (passam a poder ser retomadas), em grandes eventos culturais, desportivos ou corporativos, e também no acesso a bares e discotecas.
Sobre a máscara: é obrigatória em transportes públicos, lares, hospitais, salas de espectáculos e eventos, grandes superfícies.
A partir de 1 de outubro, País entra em estado de alerta.
Vai ser permitida reabertura de bares e discotecas com exigência de certificado digital; fim das limitações de horários estabelecidos com a pandemia; os restaurantes deixam de estar sujeitos a limite máximo de pessoas por grupo; deixa de ser exigido o certificado digital nos restaurantes e alojamento, e também nos ginásios com aulas de grupo, casinos, termas e spas.
Portugal está em primeiro lugar na percentagem de população com vacinação completa. "A taxa usada aqui é superior à que temos registado, nós registamos 83%, e o gráfico 83,4% da população. De acordo com as previsões da task-force, ao longo da próxima semana é previsível que alcancemos a taxa que tínhamos fixado como objetivo": 85%.
Estamos muito próximos de como estávamos em março, afirma o primeiro-ministro. O impacto da vacinação teve um grande impacto na transmissibilidade e na incidência.
"Quando vemos por faixas etárias, vemos que quando começamos a vacinar a população mais jovem, houve queda abrupta" dos indicadores, adianta.
O Conselho de Ministros reuniu-se para decidir o possível levantamento de restrições que vigoraram por causa da covid-19, com efeitos a partir de 1 de outubro, numa altura em que Portugal se aproxima dos 85% de população vacinada.
Este levantamento de restrições - previsto na fase três do plano do Governo - acontece num momento em que Portugal se aproxima de ter 85% da população vacinada, regista uma trajetória sólida de descida da taxa de incidência de infeções (atualmente em 137,4 casos por 100 mil habitantes) e em que a taxa de transmissão se encontra abaixo de 1, mais precisamente em 0,82.
"Há condições sanitárias para avançarmos com confiança para a nova fase prevista desde julho no plano do Governo, mas não queremos qualquer acusação de eleitoralismo", declarou à agência Lusa um membro do executivo na quinta-feira, depois de questionado sobre a razão de as medidas de alívio a aprovar em Conselho de Ministros não entrarem em vigor já às 00:00 de sábado, mas apenas em 01 de outubro.
Assim, a ideia no executivo é falar-se em "momento de viragem", ou "momento de confiança", mas evitar-se a importação de "slogans" britânicos como "Dia da libertação".
Abdicar do direito a votar – e, portanto, de manifestar a opinião própria acerca do estado do país – parece-me um comportamento muito impróprio.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
