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Como o Fisco vigia e controla a sua vida

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 13 de novembro de 2019 às 17:31

Recolhe informação como nunca, gastou 100 milhões em tecnologia e paga 17 salários aos 11 mil trabalhadores. A revolução tecnológica no Fisco, crucial contra a fraude e a evasão, ainda vai no adro – e convive com a agressividade várias vezes excessiva da máquina e a morosidade da justiça fiscal.

O leitor já reparou como na sua declaração de IRS não tem de preencher quase nada – os rendimentos do trabalho já vêm preenchidos porque é o seu empregador que os comunica ao Fisco e as despesas paras as deduções também já estão preenchidas com a soma das faturas que declarou com NIF. Se no final do ano tiver mais de 50 mil euros numa conta bancária – o que inclui contas a prazo e à ordem, seguros de capitalização, etc. –o Fisco vai saber. E, com a troca de informação com outras administrações fiscais, também vai descobrir se tem uma conta não declarada no estrangeiro.

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