Plano municipal de alimentação escolar saudável 2019-2021 foi aprovado em reunião pública do executivo municipal.
A opção pela confeção local levou à eliminação do plástico das refeições dos jardins-de-infância e do primeiro ciclo de Lisboa, poupando 50 toneladas de plástico, anunciou hoje o vereador da Educação,Manuel Grilo(BE).
O anúncio do vereador foi feito durante a reunião pública do executivo municipal na qual foi aprovado, por unanimidade, o plano municipal de alimentação escolar saudável 2019-2021, prevendo que as refeições passem a custar à Câmara, em vez dos atuais 1,42 cêntimos, 2,11 cêntimos, no caso das refeições que têm de ser transportadas, e 2 euros para as que são elaboradas no local.
Manuel Grilo explicou que havia queixas nas refeições fornecidas em regime de 'catering', tendo-se optado por assegurar o transporte do local mais próximo em que podiam ser confecionadas, sendo que essa medida acabou também com as refeições em "'cuvettes' de plástico negro", conforme consta de um resumo do plano facultado aos jornalistas.
"Eliminou-se completamente a sua utilização, fazendo já hoje todas as crianças das escolas de Lisboa as suas refeições com pratos de loiça e talheres de metal", lê-se naquele documento.
O vereador da Educação apontou também para a opção de delegação desta competência nas juntas, com resultados positivos.
O vereador do PSD João Pedro Costa sublinhou que 60% do critério atribuído ao preço é excessivo.
"Não estamos a caminhar no sentido de fornecer as melhores refeições às pessoas", afirmou, dando o exemplo das escolas de Cascais, um concelho governado pelo PSD e o CDS-PP, no qual a Câmara subiu o preço médio pago pelas refeições aumentando significativamente a sua qualidade.
O mesmo exemplo foi dado pelo vereador do CDS-PP João Gonçalves Pereira, que quis saber se havia alguma distinção entre refeições confecionadas por entidades públicas ou privadas, sublinhando não aceitar qualquer "suspeição" lançada sobre empresas.
O vereador Manuel Grilo garantiu que o plano se aplica a todas os fornecedores de refeições escolares.
O vereador comunista Jorge Alves, por seu turno, argumentou que, "se é verdade que aquilo que é fundamental é que as crianças tenham uma boa alimentarão, não se pode dissociar de ser publico ou privado".
"Deve ser público", defendeu.
Como as escolas de Lisboa pouparam 50 toneladas de plástico
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?