Sábado – Pense por si

Centros de vacinação vão precisar de mais de 5 mil profissionais de saúde

SÁBADO
SÁBADO 30 de março de 2021 às 09:22
As mais lidas

António Costa definiu como meta vacinar pelo menos 100 mil pessoas por dia em abril. Para tal, serão necessários 2.500 enfermeiros, 400 médicos e 2.300 auxiliares, estima a task-force.

Este fim-de-semana, o primeiro-ministro, António Costa, definiu como meta vacinar pelo menos 100 mil pessoas por dia em abril, descrevendo a vacinação em massa de docentes e não docentes como um "teste à capacidade do sistema de vacinação".

PAULO NOVAIS/LUSA

Ora, segundo estimativas apontadas por uma fonte da task force ao jornal Público, para esta meta serão necessários 2.500 enfermeiros, 400 médicos e 2.300 auxiliares, para um total de mais de cinco mil profissionais de saúde nos centros de vacinação (5.200).

Muitos já trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas para aumentar o ritmo de vacinação será necessário contratar mais profissionais.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.