O ex-comissário europeu António Vitorino disse este sábado no Algarve que o ministro das Finanças só sairá fragilizado do processo que envolve a mudança de gestão na CGD se o consentir"
O ex-comissário europeu António Vitorino disse hoje no Algarve que o ministro das Finanças só sairá fragilizado do processo que envolve a mudança de gestão na Caixa de Geral de Depósitos (CGD) "se o consentir".
Questionado pelos jornalistas acerca da polémica que envolve o ministro das Finanças e a gestão do banco público, o também ex-ministro socialista considerou que Mário Centeno só sai fragilizado "se o consentir", dizendo que "também faz parte dos homens políticos terem a resiliência necessária suficiente".
Falando à margem do V Fórum Empresarial do Algarve, que decorre em Vilamoura, António Vitorino comparou ainda a constituição de uma nova comissão de inquérito à CGD ao "milagre da multiplicação dos pães", manifestando dúvidas de que que seja essa a via para resolver "a questão de fundo", que é a estabilidade do banco.
"O resto é guerrilha partidária, é legítima, talvez um pouco excessiva", considerou, manifestando a convicção de que "toda a gente já percebeu o que se passou" e que tentar levar a situação até ao extremo "não vai beneficiar ninguém", nem mesmo que considera que terá "ganhos políticos" com isso.
"O essencial é que obtivemos um acordo com a Comissão Europeia extremamente raro e difícil de viabilização e de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e todo este ruído desmerece o bom resultado que foi obtido", concluiu.
O V Fórum Empresarial do Algarve decorre até domingo, com a presença dos ministros da Economia e das Finanças, dos secretários de Estado da Indústria e da Inovação, assim como de dirigentes de bancos e representantes do patronato e da Indústria, entre outros.
Centeno só fica fragilizado no processo da Caixa "se o consentir"
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Pergunto-me — não conhecendo eu o referido inquérito arquivado que visaria um juiz — como é que certas pessoas e associações aparentam possuir tanto conhecimento sobre o mesmo e demonstram tamanha convicção nas afirmações que proferem.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?