"Ainda temos 101 pessoas que estão acolhidas e temos muitas outras tantas que estão em casa de familiares", explicou Rubina Leal
O Governo Regional da Madeira informou hoje que faltam realojar 101 pessoas que estão em centros de acolhimento na sequência dos incêndios que destruíram 160 habitações, estando ainda a ser apurado o número de desalojados a viver com familiares.
A secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais, Rubina Leal, falava aos jornalistas no final de uma visita que a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, - juntamente com o presidente da Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo - fez ao regimento de guarnição número 3, no Funchal.
Neste local chegaram a estar 600 pessoas acolhidas provisoriamente depois dos incêndios que esta semana assolaram a Madeira, mas onde neste sábado de manhã restam cerca de 70 desalojados.
"Ainda temos 101 pessoas que estão acolhidas e temos muitas outras tantas que estão em casa de familiares", explicou Rubina Leal, acrescentando que já subiu para 160 o número de habitações completamente danificadas pelas chamas.
De acordo com a secretária regional, o número de desalojados poderá ascender às 200 pessoas, mas ainda não é possível definir o número final uma vez que está a ser feito o levantamento dos desalojados que estão a viver com familiares e amigos.
"Entre o dia de ontem [sexta-feira] e esta manhã realojámos 10 famílias. Obviamente que o realojamento requer que nós tenhamos casas disponíveis e casas habitáveis e mobiladas", disse, acrescentando que o Governo Regional está a "procurar fazer rapidamente contratos de arrendamento para providenciar durante este fim de semana o realojamento das outras pessoas".
Mas Rubina Leal foi peremptória ao afirmar que "os critérios do realojamento têm que ser claros e transparentes", sendo dada prioridade aos familiares das vítimas que morreram nos incêndios, aos idosos, às famílias numerosas, às pessoas com problemas de saúde e às famílias com crianças, independentemente de estarem em centros de acolhimento ou com familiares.
"Temos que ser rigorosos. E ser rigoroso e rápido nem sempre é fácil", assumiu.
A responsável assegurou que os processos estão a ser acelerados e que o Governo Regional tem todos "os mecanismos e os instrumentos a funcionar" para conseguir "dar uma habitação o mais confortável possível às pessoas".
"Estamos neste momento a fazer as respectivas limpezas [nas casas], com o apoio de voluntários do Corpo Nacional de Escutas", acrescentou ainda.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.