O Chefe de Estado elogiou o compromisso cívico da associação Empresários para a Inclusão Social no antigo Museu dos Coches, em Lisboa
O Presidente da República distinguiu esta quinta-feira o "exemplo de associativismo empresarial" dos Empresários para a Inclusão Social (EPIS) e defendeu que "o combate às desigualdades e à exclusão escolar" contribuiu para uma sociedade com "maior crescimento económico".
"A EPIS é um exemplo de associativismo empresarial e do modo como a sociedade civil sabe e quer responder quando é chamada a partilhar esforços e agregar vontades. As políticas activas para valorizar a escola e mostrar aos jovens as vantagens em prosseguir os seus estudos são o valor mais seguro que podemos legar a bem do nosso futuro colectivo", afirmou Cavaco Silva.
No encontro EPIS 2015 "A construir o futuro", que decorreu no antigo Museu dos Coches, em Lisboa, o Chefe de Estado distinguiu o presidente da direcção da associação, Luís Palha da Silva, com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito, e o director-geral, Diogo Simões Pereira, como comendador da Ordem do Mérito.
A EPIS nasceu de um apelo que Cavaco Silva fez a 25 de Abril de 2006 para "um compromisso cívico para a inclusão social" e a educação enquanto via privilegiada de combate à exclusão, como recordou, assinalando que nove anos depois a associação tem 350 empresas associadas e parceiros que contribuíram para o sucesso escolar de mais de 18 mil alunos em 300 escolas de 36 concelhos.
Para o Presidente da República, "o que está em causa no combate às desigualdades e à exclusão social não é só a capacidade de cada jovem vir a ser um cidadão pleno, apto a vencer os obstáculos da vida e a participar com o seu talento na sociedade".
"Acontece também que, por essa via, se contribui para uma sociedade melhor, mais justa e com maior crescimento económico. Esta certeza tem feito o seu caminho e a consciência colectiva da importância da educação é hoje cada vez mais nítida, tal como também já hoje se trabalha num espírito de grande cooperação, envolvendo todas as partes interessadas, alunos, escolas, famílias, autarquias, empresários", afirmou.
Cavaco Silva apelou a que se persista "no ambicioso caminho já trilhado, alargando horizontes e círculos de cooperação, levando cada vez mais jovens ao caminho do sucesso escolar".
"Confio que será crescente o número de associados e parceiros, que à EPIS se juntarão mais e mais mediadores, voluntários e apoios institucionais, no que constituiu um verdadeiro projecto de dimensão nacional", afirmou.
"O notável trabalho desenvolvido pela EPIS merece ser louvado e apoiado com entusiasmo. Constitui um caso de sucesso de combinação de visão empresarial e de cultura cívica de responsabilidade social, que teve já uma acção decisiva sobre a vida de muitos milhares de jovens", sublinhou.
No mesmo sentido, Luís Palha, quando agradeceu a condecoração imposta por Cavaco Silva, disse esperar que a relação com a Presidência da República prossiga, já que esta foi a última cerimónia anual da EPIS com o patrocínio do actual Chefe de Estado.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
