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Cavaco condecora secretário da Energia dos Estados Unidos

10 de julho de 2015 às 18:05
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O Presidente elogiou a carreira de Ernest Moniz e convidou-o a integrar a associação que reúne portugueses e luso-descendentes de sucesso

O Chefe de Estado condecorou esta sexta-feira o secretário da Energia dos Estados Unidos, o luso-descendente Ernest Moniz, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e convidou-o a integrar o Conselho da Diáspora Portuguesa. 

 

"Quando terminar as suas funções políticas, gostaríamos que pudesse aceitar integrar o Conselho da Diáspora Portuguesa, uma associação que reúne portugueses e luso-descendentes espalhados pelo mundo e que atingiram posições de grande destaque na economia, negócios, cultura, arte e vida cívica", disse Aníbal Cavaco Silva hoje no Palácio de Belém após condecorar Ernest Moniz.

 

O Presidente elogiou a carreira académica, científica e política de Ernest Moniz, considerando "brilhante" o currículo do secretário da Energia norte-americano e destacou a sua participação em questões de relevo para a política externa dos Estados Unidos.

 

"Ocupa um lugar central na equipa negociadora com o Irão para resolver o problema nuclear; desejamos-lhe o maior sucesso nessas negociações tão importantes para a segurança e para a paz a nível internacional", disse cavaco Silva.

 

Na cerimónia de imposição das insígnias, Ernest Moniz chamou a atenção para o problema das alterações climáticas, considerando que o envolvimento dos países em desenvolvimento na utilização de tecnologias renováveis é fundamental.

 

"Um dos grandes desafios no Departamento da Energia [dos Estados Unidos] é lidar com a mudança climática e este ano será importante. Vamos a Paris [onde se realizará no final do ano a cimeira do clima] e a maneira como vamos lidar com isto, em última análise, é com ciência e inovação", disse, falando em inglês.

 

Ernest Moniz acrescentou que "será a tecnologia da energia limpa, constantemente reduzindo os custos, que tem de ser a solução, porque se os países em desenvolvimento vão ser parte da solução, e têm de ser, tem de haver tecnologia inovadora de sucesso".

 

As questões do financiamento, da aposta na formação e qualificação dos activos, incluindo os desempregados, a redução dos custos da factura energética das empresas face às congéneres europeias e dos custos de contexto, nomeadamente através da dispensa da entrega de informação e documentos já detidos pela Administração Pública constam também entre as propostas.

 

Para António Saraiva, há também que estimular a inovação, implementar uma estratégia coerente de internacionalização da economia e a promover alterações essenciais no domínio da legislação laboral, "assegurando a eliminação da reintegração obrigatória como consequência do despedimento ilícito e a consideração de justas causas de despedimento disciplinar".

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