Chega pediu que o antigo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, fosse ouvido no primeiro dia de audições.
A comissão de inquérito ao caso das gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma agendou esta terça-feira o início das audições para 17 de junho com depoimento do antigo secretário de Estado Adjunto e da Saúde António Lacerda Sales.
CARLOS M. ALMEIDA/LUSA
Lacerda Sales era para ser ouvido na próxima quinta-feira, mas pediu para a adiar, alegando motivos profissionais para não estar presente.
O ex-secretário de Estado seria ouvido pelas 14h00 de quinta-feira, no parlamento.
Esta terça-feira de manhã o presidente da comissão, Rui Paulo Sousa, disse à agência Lusa que o grupo parlamentar do Chega pediu que o antigo governante fosse ouvido no dia 17 de junho.
Em causa está o tratamento, em 2020, de duas gémeas residentes no Brasil, que adquiriram nacionalidade portuguesa, com o medicamento Zolgensma. Com um custo total de quatro milhões de euros (dois milhões de euros por pessoa), este fármaco tem como objetivo controlar a propagação da atrofia muscular espinal, uma doença neurodegenerativa.
O caso foi divulgado pela TVI, em novembro passado, e está ainda a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e a IGAS já concluiu que o acesso à consulta de neuropediatria destas crianças foi ilegal.
Também uma auditoria interna do Hospital Santa Maria concluiu que a marcação de uma primeira consulta hospitalar pela Secretaria de Estado da Saúde foi a única exceção ao cumprimento das regras neste caso.
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