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Carlos Antunes (1940-2021): O revolucionário que cortou com Cunhal e influenciava Otelo

Fernando Madaíl 24 de janeiro de 2021 às 18:13

Lutador antifascista e líder das Brigadas Revolucionárias morreu em Lisboa, aos 80 anos. Estava hospitalizado desde o dia 29 de dezembro, depois de ter sido infetado com covid-19 no Natal.

"É só fumaça!" "O povo é sereno!" O primeiro-ministro do VI Governo Provisório, Pinheiro de Azevedo, ladeado por Mário Soares e por Sá Carneiro, conseguia evitar o pânico da multidão que, na tarde de 9 de novembro de 1975, enchia o Terreiro do Paço para apoiar o novo executivo, que substituía os quatro anteriores, liderados pelo pró-comunista Vasco Gonçalves. As bombas de fumo tinham sido colocadas pelo Partido Revolucionário do Proletariado (PRP), da dupla Isabel do Carmo e Carlos Antunes – que morreu sexta-feira, aos 80 anos, no Hospital de Santa Maria, onde estava internado, desde 29 de dezembro, após ter sido infetado pelo Covid-19, durante o Natal.

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