NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
O município devolveu dinheiro referente ao Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis cobrado a fundos imobiliários.
A Câmara de Évora devolveu dois milhões de euros do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) cobrado a fundos imobiliários, o que representou "um murro no estômago", afirmou esta segunda-feira o presidente do município.
"Levámos um murro no estômago terrível que foi a retirada de dois milhões de euros do IMT", lamentou o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, eleito pela CDU, em declarações à agência Lusa. O autarca alentejano referiu que a devolução foi feita ao longo deste ano e que resultou de "um erro na legislação que saiu da Assembleia da República", admitindo ter muitas dúvidas sobre a sua origem.
"Os fundos imobiliários estavam isentos do pagamento do IMT, a Assembleia da República, e bem, há dois anos entendeu que os fundos imobiliários deveriam passar a pagar e as câmaras receberam o valor, mas quem fez a legislação esqueceu-se de revogar a lei antiga da isenção", realçou. Os fundos imobiliários, disse, "recorreram em tribunal", por entenderem que, "havendo duas leis, naturalmente, queriam que aquela que lhes era mais favorável lhes fosse aplicada e o tribunal deu-lhes razão".
Pinto de Sá adiantou que, no caso de Évora, a câmara municipal teve de devolver cerca de dois milhões de euros. "Foi um murro tremendo no estômago que nos causa problemas de tesouraria e que vai afetar alguns indicadores que estavam a andar de forma muito positiva, como o prazo médio de pagamento", assinalou.
O autarca previu também que, na sequência da devolução dos valores de IMT, as contas do município se ressintam "no final deste ano e no início de 2020". A Assembleia da República, de acordo com a informação dada pelo presidente da Câmara de Évora, já corrigiu "a situação no Orçamento do Estado 2019" e a legislação que permitiu aos fundos imobiliários recuperarem o valor pago de IMT já foi revogada.
"O assunto estará resolvido para o futuro, mas claro que o que está para trás não está resolvido, uma vez que o dinheiro foi devolvido", vincou.
No âmbito da votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2019, o parlamento aprovou, em novembro de 2018, a revogação de um conjunto de normas para garantir que os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) perdessem a isenção do IMT e passassem a pagar imposto sempre que compram um prédio para as suas carteiras.
A proposta foi apresentada pelo PCP para corrigir uma falha que subsistia desde 2016 e que permitia aos FII recuperar nos tribunais o imposto que pagavam, já que se mantinha em vigor o decreto-lei n.º 1/87, de 03 de janeiro, que "cria incentivos fiscais à constituição de FII".
A Autoridade Tributária argumenta que as câmaras têm de suportar a devolução aos contribuintes do IMT "sempre que tenha sido liquidado indevidamente" e este se encontre pago.
Câmara de Évora leva "murro no estômago" com devolução de 2 milhões em impostos
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?
No meio do imundo mundo onde estamos cada vez mais — certos dias, só com a cabeça de fora, a tentar respirar — há, por vezes, notícias que remetem para um outro instinto humano qualquer, bem mais benigno. Como se o lobo mau, bípede e sapiens, quisesse, por momentos, mostrar que também pode ser lobo bom.