OsBombeirosSapadores estão neste momento junto ao Ministério do Trabalho em protesto. Foi cortada uma estrada junto ao Ministério, que fica na Praça de Londres, em Lisboa, usando uma mangueira dos bombeiros.
Pelas 15:45, um grupo de sapadores tentou invadir o ministério para entregar uma carta reivindicativa, mas foi travado pelas autoridades, sem que houvesse violência, registando-se somente um momento de tensão.
Depois, os bombeiros sentaram-se, ordeiramente, no chão em frente ao ministério, mas interromperam o trânsito junto à Praça de Londres. Enquanto ocuparam a estrada, os manifestantes gritaram "não nos tirem o pão". O trânsito foi desviado para a Avenida João XXI, constatou a Lusa no local.
Os manifestantes protestam contra as propostas do Governo relativas à revisão do estatuto da carreira. Foi convocada uma greve dos bombeiros sapadores entre os dias 22 de Janeiro e 5 de Fevereiro, mas um representante garantiu que não será colocado em causa o socorro à população.
Os bombeiros repudiam os projetos de lei do Governo que procuram "destruir a carreira do bombeiro profissional e degradar as suas condições de aposentação", de acordo com a Lusa.
Cerca de 150 manifestantes marcaram presença junto ao Ministério
Cerca de 150 sapadores bombeiros de Lisboa estiveram presentes no protesto.
Os bombeiros contestam propostas como o aumento para os 60 anos do limite de idade para a reforma e a redução do salário-base destes profissionais.
Os sapadores apresentaram ainda um pré-aviso de greve de 15 dias, a começar às 00:00 de dia 22 de janeiro e a terminar em 05 de fevereiro.
Entre buzinas, apitos e sirenes, exibem faixas que dizem "Bombeiros com 60 anos! Quem salva quem?" ou "Sapadores bombeiros dizem não à destruição da carreira e da aposentação".
Os bombeiros aprovaram também uma carta que vão entregar ao Governo na qual exigem "um limite de idade adequada para a reforma sem cortes" e "um salário consoante o risco da profissão".
Apesar de ser uma manifestação dos sapadores de Lisboa, os profissionais tiveram o apoio de um grupo de bombeiros de Setúbal e um outro de Tavira (distrito de Faro).
Segundo António Pascoal, do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, e igualmente dirigente dos bombeiros, o novo estatuto, nomeadamente o aumento da idade da reforma, pode prejudicar o socorro que é prestado às populações e também pode afastar candidatos à profissão devido aos salários baixos.
Bombeiros Sapadores forçam entrada no Ministério do Trabalho
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