Sábado – Pense por si

Bola de fogo a grande velocidade foi observada no céu no sul de Portugal

17 de novembro de 2020 às 07:46
As mais lidas

A bola de fogo, que percorreu o sudoeste da Península Ibérica, foi observada por um projeto científico espanhol a uma velocidade de 227 mil quilómetros por hora. Veja o vídeo.

Uma bola de fogo passou na madrugada de segunda-feira pelo céu no sul de Portugal, onde a luz, provocada por um meteorito, acabou por se extinguir, de acordo com informação da agência espanhola Efe.

A bola de fogo, que percorreu o sudoeste da Península Ibérica, foi observada por um projeto científico espanhol a uma velocidade de 227.000 quilómetros por hora.

Segundo a análise do principal investigador do projeto SMART, José María Madiedo, do IAA-CSIC, a bola de fogo foi registada às 03:49 de segunda-feira.

O fenómeno ocorreu quando uma rocha de um asteroide entrou na atmosfera terrestre a uma velocidade de cerca de 227.000 quilómetros por hora e, devido à sua grande luminosidade, pôde ser vista numa grande parte do sul e centro de Espanha.

A colisão com a atmosfera a esta velocidade fez com que a rocha se tornasse incandescente, gerando assim uma bola de fogo que começou a uma altitude de cerca de 132 quilómetros a oeste da Andaluzia.

A partir daí, seguiu uma trajetória para oeste, extinguindo-se a uma altitude de cerca de 60 quilómetros acima do sul de Portugal.

Os detetores do projeto SMART operam no âmbito da Rede Meteorológica e de Observação da Terra do Sudoeste da Europa (SWEMN), que visa monitorizar continuamente o céu, com o intuito de registar e estudar o impacto na atmosfera terrestre de rochas de diferentes objetos do Sistema Solar.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.