Salário do selecionador nacional era pago através de uma empresa e agora, o Fisco exige o pagamento de impostos.
A Autoridade Tributária (AT) analisou os contratos entre o selecionador nacional Fernando Santos e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e exige agora €4,5 milhões em impostos.
O salário de Fernando Santos era pago através de uma empresa, a Femacosa, com a qual a FPF celebrou o contrato relativo ao selecionador. Em 2016 e 2017,indica o jornal Expresso,Fernando Santos declarou e pagou o IRS referente a um salário de 5 mil euros mensais, mas nesse período, recebeu €10 milhões da FPF.
Em comunicado, a Federação Portuguesa de Futebol e o treinador da seleção esclareceram que as liquidações promovidas pela Autoridade Tributária foram "integral e prontamente pagas, incluindo os pertinentes juros compensatórios" e asseguram que Fernando Santos "não deve um único cêntimo à Autoridade Tributária" tendo assim a sua situação fiscal regularizada.
"A Federação Portuguesa de Futebol e o Eng. Fernando Santos não podem deixar de lamentar a violação grosseira e manifestamente truncada do direito ao sigilo fiscal que assiste a todos os contribuintes e que, portanto, lhes assiste naturalmente também"
Esclarecem ainda que nunca "iludiram informação relativa à sua relação contratual perante a Autoridade Tributária ou qualquer outra autoridade" tendo declarado sempre e de forma pontual os pagamentos que eram processados e todos os rendimentos.
Face aos 4.5 milhões de euros que o jornalExpressonoticia, a Federação garante que a divergência registada entre a AT e o selecionador nacional está "traduzida em liquidações já pagas na sua totalidade" estando agora nas mãos do Tribunal Arbitral decidir o futuro deste processo, pelo que ficarão a aguadar com "serenidade e confiança".
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